A APEOESP colocou a disposição dos professores um site onde é possível registrar as agressões que acontecem dentro das salas de aulas das escolas de São Paulo. Essa é uma boa iniciativa, e vai ajudar os professores que já estão cansados com tanta violência e com tanto descaso com a educação pública.
A atitude de criar um "Observatório da Violência" deveria ser tomada pela Secretaria Estadual da Educação, posto que a violência (verbal e física) esta aumentando dentro das salas de aulas da rede estadual de ensino.
Ano passado, a Escola Estadual Amadeu Amaral foi toda depredada, os alunos trancaram professores, e, anteriormente, os adolescentes tentaram atear fogo na escola. Este é somente um exemplo. Há diversos outros casos de agressão registrados nos últimos anos.
Não culpo os alunos da E.E. Amadeu Amaral por essa atitude desesperada e "assutadora", pois a secretaria da educação utiliza um curriculo simplista, mediocre, o qual não envolve os alunos. Até mesmo as Escolas de Tempo Integral, onde os alunos ficam oito horas na escola (como é caso da Escola citada) e que deveriam ter atividades diferenciadas, nada tem a oferecer aos alunos. fSó uma sala superlotada, sem infra-estrutura adequada e sem material didático. Falta investimento para que a Escola, de tempo integral ou não, funcione. Falta compromisso da Secretaria Estadual de Educação com uma escola de qualidade. Falta um projeto que envolva os alunos e estimule os jovens a contruir um ambiente escolar agradável e justo para todos, sem discriminação e sem violência.
A SEE, junto com um grupo empresarial chamado "Todos Pela Educação" adotam projetos que só estimulam a competição dentro do ambiente escolar, como é o exemplo do "game superação". É um projeto equivocado, um modelo importado dos Estados Unidos, que não deu certo lá e não dará certo aqui nunca.
Na minha opinião, é necessário um projeto sério, que estimule a cooperação, a amizade e o respeito mútuo.
A situação da violência está cada vez pior, e vai piorar ainda mais, pois não há uma proposta pedagógica da SEE para diminuir a violência. Assim, cotidianamente, professores agridem seus alunos; alunos agridem seus professores; alunos agridem alunos. A violencia é cotidiana e já é banal nas salas de aulas.
A SEE esqueceu até da "Pedagogia do Afeto", tanto apregoada pelo ex-secretário da Educação Gabriel Chalita, também do PSDB.
Quero destacar que este projeto também não resolveu a questão da violência, e quero deixar claro que não estou fazendo propaganda a favor do PSDB do Alkimin ou do Chalita, mas antes havia ao menos um discurso da SEE que amenizava a situação. E assim, quero destacar que fica evidente que não projetos concretos (de médio ou longo prazo) para solucionar a questão da violência por parte da SEE, que tanto gosta de estatísticas.
Parabenizo a Apeoesp por essa atitude. Quem quiser se manifestar pode acessar o site do Observatório da Violência.
E fica aqui um repúdio veemente à falta de compromisso da SEE com uma questão tão importante para a sociedade.
A atitude de criar um "Observatório da Violência" deveria ser tomada pela Secretaria Estadual da Educação, posto que a violência (verbal e física) esta aumentando dentro das salas de aulas da rede estadual de ensino.
Ano passado, a Escola Estadual Amadeu Amaral foi toda depredada, os alunos trancaram professores, e, anteriormente, os adolescentes tentaram atear fogo na escola. Este é somente um exemplo. Há diversos outros casos de agressão registrados nos últimos anos.
Não culpo os alunos da E.E. Amadeu Amaral por essa atitude desesperada e "assutadora", pois a secretaria da educação utiliza um curriculo simplista, mediocre, o qual não envolve os alunos. Até mesmo as Escolas de Tempo Integral, onde os alunos ficam oito horas na escola (como é caso da Escola citada) e que deveriam ter atividades diferenciadas, nada tem a oferecer aos alunos. fSó uma sala superlotada, sem infra-estrutura adequada e sem material didático. Falta investimento para que a Escola, de tempo integral ou não, funcione. Falta compromisso da Secretaria Estadual de Educação com uma escola de qualidade. Falta um projeto que envolva os alunos e estimule os jovens a contruir um ambiente escolar agradável e justo para todos, sem discriminação e sem violência.
A SEE, junto com um grupo empresarial chamado "Todos Pela Educação" adotam projetos que só estimulam a competição dentro do ambiente escolar, como é o exemplo do "game superação". É um projeto equivocado, um modelo importado dos Estados Unidos, que não deu certo lá e não dará certo aqui nunca.
Na minha opinião, é necessário um projeto sério, que estimule a cooperação, a amizade e o respeito mútuo.
A situação da violência está cada vez pior, e vai piorar ainda mais, pois não há uma proposta pedagógica da SEE para diminuir a violência. Assim, cotidianamente, professores agridem seus alunos; alunos agridem seus professores; alunos agridem alunos. A violencia é cotidiana e já é banal nas salas de aulas.
A SEE esqueceu até da "Pedagogia do Afeto", tanto apregoada pelo ex-secretário da Educação Gabriel Chalita, também do PSDB.
Quero destacar que este projeto também não resolveu a questão da violência, e quero deixar claro que não estou fazendo propaganda a favor do PSDB do Alkimin ou do Chalita, mas antes havia ao menos um discurso da SEE que amenizava a situação. E assim, quero destacar que fica evidente que não projetos concretos (de médio ou longo prazo) para solucionar a questão da violência por parte da SEE, que tanto gosta de estatísticas.
Parabenizo a Apeoesp por essa atitude. Quem quiser se manifestar pode acessar o site do Observatório da Violência.
E fica aqui um repúdio veemente à falta de compromisso da SEE com uma questão tão importante para a sociedade.
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