A pouco mais de um mês para o final do ano letivo, professores do Rio Grande do Sul deflagraram greve nesta sexta-feira pela adoção do piso nacional de R$ 950 para a rede pública. A paralisação poderá atingir 1,3 milhão de estudantes das 2.686 escolas estaduais. Os grevistas percorreram as ruas do centro de Porto Alegre e realizaram ato público em frente ao Palácio Piratini (sede do governo). Em cima de um carro de som, o presidente da Comissão de Educação do Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF), discursou em defesa do piso nacional e criticou o governo estadual.
A governadora Yeda Crusius (PSDB) entrou com uma ação direta de constitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) tentando derrubar o piso nacional.
"A responsabilidade pelo ano letivo é do governo, que é intransigente, e enviou um projeto que é contra o piso nacional, sem discutir com ninguém", disse Rejane Oliveira, presidente da entidade que reúne os professores.
A intransigência e tucana é tão grande que Yeda ameaçou cortar o ponto e descontar os dias parados dos grevistas, mesmo a greve tendo sido julgada legal.
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