A greve dos professores e funcionários de escolas chegou ao seu 13º dia com a realização de uma grande marcha, nessa quarta-feira (26/11), partindo da sede do CPERS ao Palácio Piratini. O ato é a demonstração da resistência dos trabalhadores frente ao autoritarismo de Yeda Crusius e Mariza Abreu (a secretária de educação), que não negociam com os grevistas e cortaram o ponto dos professores e funcionários paralisados. Cerca de três mil manifestantes, mulheres em sua maioria, coloriram mais uma vez as ruas do centro de Porto Alegre com suas bandeiras.
A greve é a resposta dos trabalhadores ao projeto de piso do governo estadual, que retira direitos, prejudica o plano de carreira dos trabalhadores e rebaixa os salários em relação ao piso federal, que Yeda se recusa a implantar. Uma vez tendo em mãos a carta compromisso assinada por diversos deputados estaduais, assegurando que não votarão nesse ano o projeto de Yeda e Mariza, a reivindicação para o fim da greve é simples: negociação dos dias paralisados. Os professores propõem a recuperação total das aulas, mas o governo Yeda quer punir os trabalhadores que lutam e insiste em cortar os salários, mesmo com a recuperação.
Fonte: Conlutas
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