sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Dez Novas Competências Para Ensinar.

De acordo com Perrenoud “É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados”. E, dessa forma, o autor coloca que há dez novas competências para ensinar, que dividem-se em dez grandes grupos:

1. Organizar e estimular situações de aprendizagem.
2. Gerar a progressão das aprendizagens.
3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam.
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho.
5. Trabalhar em equipe.
6. Participar da gestão da escola.
7. Informar e envolver os pais.
8. Utilizar as novas tecnologias.
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.
10. Gerar sua própria formação contínua.

Analisando essa lista com as dez novas competências, observa-se que existe um desvio existente entre o fato de saber ministrar aulas de uma disciplina específica, e as habilidades pedagógicas que os docentes devem ter em comum.

As práticas pedagógicas exigem competências muito mais apuradas, provenientes tanto da didática quanto da gestão de classe. Prática essa, que cada um aprende por si só, no seu cotidiano, com as dificuldades enfrentadas nas salas de aula, cada vez mais heterogêneas.

O saber acadêmico, que foi adquirido na formação específica de cada professor, parece não bastar para cumprir as novas exigências voltadas ao ofício de professor atualmente.
Dessa forma, é importante considerar, segundo o próprio Perrenoud que é necessário :

1. reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profis­sionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados;

2. aceitar a idéia de que a profissão muda e sua evolução exige atualmente que todos os professores possuam novas competências, antes reservadas aos inovadores ou aos professores que precisavam lidar com os públicos mais difíceis.

Por isso, é fundamental que cada professor seja reflexivo, e aprenda a aprender com suas experiências e práticas cotidianas.

Dez Novas Competências Para Ensinar.
Phlippe Perrenoud – Artmed, 2000.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Desvio de função

É pessoal, realmente, refletindo um pouco veremos que o desvio de função a qual o professor coordenador acaba se submetendo, faz com que este profissional não realize adequadamente o seu trabalho, o que acaba desqualificando o profisional no exercício de sua função e execução de um trabalho pedagógico ainda maior e mais amplo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O Papel do Coordenador Pedagógico.

Dentro das escolas, existe a figura do Professor Coordenador, um personagem peculiar. Este profissional exerce, em seu cotidiano, uma série de funções. Penso, que uma das principais atribuições do Professor Coordenador Pedagógico é ser o Elo entre o corpo docente e a direção escolar.
É este profissional quem ajuda na gestão escolar e na elaboração da proposta pedagógica da escola. Orienta alunos, pais e professores, além de responder pela formação crítica dos professores. Deve ainda auxiliar a resolver problemas de disciplina dos estudantes. Por tudo isso, o coordenador pedagógico só vai desempenhar bem seu ofício se for um líder e tiver apoio da direção em suas ações e reivindicações, como infra-estrutura de trabalho e tempo de estudo para ele e para todos os professores.
Neste complexo emaranhado de atribuições e burocracias, fica difícil estabelecer um perfil para os coordenadores. O que pode-se afirmar é que devem estar sempre se atualizando, e buscando melhorias coletivas dentro da escola.
O que me pergunto sobre a função de coordenador pedagógico é o porque este profissional muitas vezes é visto com desconfiança? Sendo ele fundamental dentro das Unidades Escolares!
Porque sua função muitas vezes é desvalorizada?
E, porque este profissional fica perdido no cotidiano da maioria das escolas?

domingo, 12 de agosto de 2007

Imagens de Satélite Disponiveis na Internet.

Existem vários sotwares que permitem manipular Imagens de Satélite e Dados digitais. Para quem ainda não sabe utilizr esses softwares, ou não os possuem, mas querem utilizar Imagens de Satélite em Sala de aula, uma boa alternativa é usar imagens já processadas.



O INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, possui um Catálogo de Imagens, que todos podem utilizar. Há ainda, imagens de satelite das capitais brasileiras, que podem ser usadas em sala de aula, com muita facilidade, basta salvar as imagens e imprimi-las.



São Paulo - SP .
Sensor: CCD/CBERS-2Órbita_Ponto: 154_126Composição: R3G4B2Data: 30/12/2004

O uso de Imagens de Satélite no ensino da Geografia.

A geografia é a ciência que estuda as relações entre a sociedade e a natureza, e analisa como o homem organiza seu espaço na superfície da Terra. Ao organizar o espaço, a sociedade humana altera a natureza, criando e recriando novas formas e arranjos espaciais sob a superfície do globo terrestre. Essas alterações são múltiplas e complexas, e nos últimos tempos, têm atingido patamares inéditos, tanto que atualmente se discute as repercussões de uma mudança climática, com conseqüências planetárias, devido às ações antrópicas.

Para estudar e analisar essas alterações e suas conseqüências, a humanidade pode contar com a tecnologia que foi desenvolvida ao longo do tempo, pela ciência. Dessa forma, as Imagens obtidas por satélites artificiais se transformaram em importantes ferramentas para estudar as alterações na superfície terrestre; e isso, pode ser feito em várias escalas de análise, tanto temporal com espacial, e podem estudar diversos fenômenos de ordem física, não somente os efeitos do Aquecimento Global.

As imagens de satélite, atualmente, são fundamentais para se estudar os fenômenos especializáveis na superfície da Terra, e a Geografia, por estar preocupada com esses fenômenos, devem fazer uso desta importante ferramenta. Vale destacar que as imagens de satélite não devem ficar restritas ao uso acadêmico, e devem, entretanto, serem utilizadas no ensino da Geografia, posto que muitos conceitos e temas podem ser observados com esse recurso. Sem dizer, que este recurso, requer habilidades, que serão adquiridas com o seu uso.

Vale ainda destacar, que as imagens de satélite podem ser utilizadas em outras áreas de estudo, e não é uma ferramenta exclusiva da ciência geográfica.
Mas, o que gostaria de chamar atenção sobre esse tema, é que os professores de geografia, devem usar esses recursos em sala de aula, pois este material é uma ferramenta importante no mundo atual. Saber ler e analisar imagens de satélite é essencial, e deve fazer parte do ensino.
No entanto, é importante destacar que:
  • A maior parte das escolas públicas não tem imagens de satélite disponível, seja em meio digital (falta de softwares e computadores conectados a Internet) ou impresso;

  • Muitos professores não sabem utilizar as imagens de satélite, isto é, há a necessidade de uma formação continuada para os educadores aprendam a usar todo esse instrumental.

Portanto, vale destacar que atualmente as imagens de satélite estão disponíveis em meio digital, e o que falta é investimento para que as escolas tenham acesso a esse material. E falta investir ainda, na capacitação dos docentes.

Será somente com muito investimento que as escolas conseguirão fazer uso desse material, fundamental para a formação comprometida com as necessidades da atual era da informação.

sábado, 11 de agosto de 2007

Os edublogs

Os Edublogs, são blogs com conteudos educacionais.
Podem se tornar importantes ferramentas no processo de ensino e aprendizagem.
A autora, Tíscar Lara, fez uma importante pesquisa sobre o uso dos edublogs dentro da prespectiva construtivista, e levanta, em seu artigo pontos importantes para que os educadores possam refletir e discutir.
É claro, que para o uso dos edublogs, é fundamental que as escolas tenham sala de informática e computadores conectados a internet.
Dessa forma, os Blogs, podem fazer parte do cotidiano escolar, sendo transformados em ferramentas importantes para os projetos que são desenvolvidos nas escolas, facilitando a transmissão dos conhecimentos produzidos pelos alunos.
A professora Tíscar Lara faz considerações que precisam ser levadas em conta antes de os alunos iniciarem a criação e o desenvolvimento de seu próprio blog.
  • Conversar com o aluno sobre as responsabilidades inerentes à publicação na Internet.
  • Ser leitor de blogs e, assim, aprender indiretamente novas técnicas para melhorar o já existente.
  • Os blogs fazem parte do sistema completo que é a Internet, isto é, não são as únicas ferramentas existentes para favorecer o modelo construtivista.

Com os edublogs, os alunos podem se tornar agentes construtores de conhecimento. E, em um mundo marcado pela infomação, torna-se necessário que os alunos aprendam a lidar com o uso e a seleçao de informações, principalmente, com as informações disponiveis na internet.

Mais informações sobre esse tema, clique aqui.