O pacote para a carreira do magistério anunciado pelo governador José Serra (PSDB) pegou de surpresa professores temporários, efetivos, especialistas e sindicatos da categoria. Por enquanto, a sensação entre eles é que faltou diálogo e que a rede não foi ouvida. Também dizem aguardar detalhes de como as mudanças serão implementadas. Com isso, não sabem se aprovam ou não as alterações na carreira nem de que maneira elas poderão ter impacto na educação.
Conforme o Estado antecipou, o pacote do governo prevê uma prova anual para temporários, com a permanência dos docentes reprovados na rede, mas em carga horária reduzida e funções fora da sala de aula. Será criado um curso de quatro meses e uma prova para todos os ingressantes no magistério a partir do próximo concurso público, que deverá ocorrer no segundo semestre. Deverão ser abertas 60 mil vagas - 10 mil existentes e outras 50 mil a serem criadas.
Os projetos de lei que criam as mudanças foram enviados à Assembleia Legislativa, onde ainda precisam ser aprovados para entrarem em vigor. Esse pacote despertou mais dúvidas do que respostas. Pouca coisa está detalhada e são mudanças que dependem muito de como serão feitas?, afirma a educadora Aparecida Neri Souza, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Robertão Leão, o pacote não explica como será a avaliação, as funções dos temporários não aprovados e também a formação para os concursados. Sem mais detalhes sobre todos esses projetos, não podemos pensar e debater seriamente essas questões?, afirma ele.
A opinião é a mesma da Apeoesp, que espera uma reunião com o governo para entender as alterações. O governo novamente lançou um pacote sem nenhum debate. Professores não foram ouvidos, academia não foi ouvida, a rede escolar também não, até agora não chegou nenhum comunicado, diz o professor Mateus Lima, que leciona história em Cotia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Conforme o Estado antecipou, o pacote do governo prevê uma prova anual para temporários, com a permanência dos docentes reprovados na rede, mas em carga horária reduzida e funções fora da sala de aula. Será criado um curso de quatro meses e uma prova para todos os ingressantes no magistério a partir do próximo concurso público, que deverá ocorrer no segundo semestre. Deverão ser abertas 60 mil vagas - 10 mil existentes e outras 50 mil a serem criadas.
Os projetos de lei que criam as mudanças foram enviados à Assembleia Legislativa, onde ainda precisam ser aprovados para entrarem em vigor. Esse pacote despertou mais dúvidas do que respostas. Pouca coisa está detalhada e são mudanças que dependem muito de como serão feitas?, afirma a educadora Aparecida Neri Souza, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Robertão Leão, o pacote não explica como será a avaliação, as funções dos temporários não aprovados e também a formação para os concursados. Sem mais detalhes sobre todos esses projetos, não podemos pensar e debater seriamente essas questões?, afirma ele.
A opinião é a mesma da Apeoesp, que espera uma reunião com o governo para entender as alterações. O governo novamente lançou um pacote sem nenhum debate. Professores não foram ouvidos, academia não foi ouvida, a rede escolar também não, até agora não chegou nenhum comunicado, diz o professor Mateus Lima, que leciona história em Cotia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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