quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MEC quer tornar ensino infantil e médio obrigatórios

O Ministério da Educação quer tornar obrigatório o ensino para crianças de quatro a 17 anos, o que abrangeria a pré-escola e o ensino médio. A proposta já foi encaminhada, por escrito, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro Fernando Haddad (Educação).

Atualmente, a lei prevê obrigatoriedade só para o ensino fundamental --de seis a 14 anos nos Estados e municípios que adotaram o ensino fundamental de nove anos, e de sete a 14 anos onde a lei não foi implantada (o prazo vai até 2010).

Caso não ofereça a vaga, o Poder Público pode ser responsabilizado civil e criminalmente. O mesmo ocorre com os pais, no caso de eles não matricularem seus filhos. A ampliação da regra viria por meio de uma proposta de emenda constitucional. Haveria também um prazo de transição, que será discutido pelo ministro com secretários da Educação de Estados e municípios. (fonte: Folha on Line)

Está Lei é importante, principalmente a que obriga o ensino infantil, pois além de auxiliar no desenvolvimento cognitivo das crianças, inserindo-as e incentivando-as no mundo escolar, ainda contribui para reduzir o trabalho infantil.
Já no Ensino Médio, o aluno tem mais tempo para se qualificar e entrar melhor preparado no mercado de trabalho.

É fundamental que o Brasil invista mais em Educação. A obrigatoriedade vai contribuir para este fato, pois Estados e Municípios terão que investir para cumprir a Lei.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia dos Professores



Pensando sobre a atual realidade das escolas públicas pouco temos para festejar. A grande maioria das escolas públicas está em péssimas condições. O que não falta são Prédios mal estruturados, com pouco conforto térmico. Há prédios degradados, sem ventiladores, com vidros quebrado, carteiras e cadeiras velhas sem conforto para os alunos. Pichações estão sempre presentes.
Faltam materiais e recursos pedagógicos.
As condições de trabalho estão cada vez piores. Salários baixos que levam os profissionais da educação a terem longas e estafantes jornadas. Muitos adoecem, e ficam sem estimulo algum para trabalhar.
A violência está sempre presente nas escolas.
As avaliações externas apresentam resultados cada vez mais desesperadores.
Então, comemorar o quê?
Até mesmo a Lei 11738, lei federal que institui o Piso Salarial dos Professores, e que é um avanço, é contestada por Secretários da Educação que não querem fazer cumprir a Lei.
Pela Nova Lei, todo professor tem direito a dois terços da sua jornada para realizar atividades extra-classes, como preparar aulas, corrigir provas e se atualizar. Isto é de extrema importância para a qualidade do ensino e das condições de trabalho dos professores, talvez pudéssemos comemorar esse avanço, mas nem isso podemos, devido as intransigências dos governos estaduais.
Não somos valorizados! Já basta!
Acho que temos muito é que lutar, para avançar na melhoria de direitos e melhorar a qualidade do Ensino e das Escolas Públicas.
E chega do discursos dos politiqueiros que em anos eleitorais prometem fazer tudo pela Educação Pública neste país, e na hora de aplicar a Lei, o que fazem? Mais discursos vazios de conteúdo.
Vamos a LUTA, para que um dia possamos ter algo de bom para comemorar no dia dos Professores.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

São Paulo gradua primeira turma só de professores índios



Oitenta e um professores índios receberam nesta segunda-feira, dia 13/10/2008, em cerimônia realizada em São Paulo, o diploma de graduação em pedagogia. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, eles compõem a primeira turma só de indígenas já formada por uma escola de ensino superior do país.

De acordo com a Secretaria da Educação de São Paulo, todos os índios formandos já trabalham em escolas instaladas em alguma das 30 tribos existentes no Estado, ministrando aulas para alunos até da 4ª série do ensino fundamental.
Em uma parceria do governo paulista e da USP (Universidade de São Paulo), eles foram selecionados e graduados para que possam, agora, ministrar aulas para estudantes da 5ª à 8ª série e também do ensino médio.

Esta medida é importante, pois para lecionar para uma comunidade indigena é necessário contato e entendimento com a cultura da tribo, portanto, nada melhor que os próprios indigenas para se tornarem professores em suas comunidades tradicionais. Ainda, o ensino e a formação da cidadania apresentam melhores resultados quando o professor tem identidade cultural com seus alunos.

Exigências do MEC (Ministério da Educação) obrigam que professores indigenas além da 4ª série do ensino fundamental tenham a chamada licenciatura plena. Já há uma lei vigente no Estado de São Paulo que proíbe que professores não-índios dêem aulas em escolas de aldeias. Por isso, a necessidade de graduar os professores indígenas.
Vivem no Estado cinco etnias indígenas: Guarani, Tupi-Guarani, Terena, Kaingan e Kerenak. Cerca de 1.500 índios estudam em escolas instaladas em tribos, segundo a secretaria.


Fonte: Folha on-line

domingo, 5 de outubro de 2008

Termina a Greve dos Professores em MG

No dia 26 de Setembro de 2008, em Assembléia Estadual na capital mineira os professores da rede Estadual decidiram encerrar a Greve, mas manter a mobilização. A decisão foi tomada pois o Governo tucano endureceu e fez muitas ameaças, inclusive cortar o ponto dos grevistas.
Após 29 dias de Greve, pouco a categoria ganhou. No entanto, os professores mostraram que há disposição de luta e insatisfação com as condições em que a Educação Pública de Minas se encontra.