quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PLC é aprovado na madrugada

foto: Retirada do site da Apeoesp.

PLC é aprovado na madrugada

Um dos mais nefastos projetos do Governo Neoliberal de Serra, foi aprovado.

Mas, nossa luta pela valorização dos professores e por uma escola pública de qualidade continua; pois continuaremos a lutar pelo impossível.

Por 48 votos favoráveis e 21 contrários, os deputados aprovaram, às 3h30 da madrugada de hoje, 21, o Projeto de Lei Complementar 29/2009 (segue anexo com o voto de cada deputado). As bancadas do PT, do PSOL, e do PCdoB votaram contrariamente à propositura, além do Major Olímpio Gomes (PDT). A apreciação das 25 emendas apresentadas seriam votadas na sessão ordinária desta quarta-feira.
A votação não foi tranquila, contudo. Houve, inclusive, declaração pública do deputado Roque Barbieri (PTB) de que não se sentia à vontade para votar o PLC 29, pois o projeto tinha inúmeros problemas, entre os quais a não inclusão dos aposentados. A certa altura da votação, já no início da madrugada, a base governista entrou em desespero, pois contava com apenas 47 votos, quando eram necessários 48 votos para aprovar o projeto. Os parlamentares fizeram uma manobra regimental, para que o presidente da Casa, Barros Munhoz, pudesse votar no roteiro de votação. Na votação do projeto, propriamente dita, isto não foi necessário pois, ao que tudo indica, o governo mandou buscar em casa o deputado Said Mourad.

Além de ser discriminatório, pois beneficia “até 20%” dos professores, excluindo 80% da categoria que não terão qualquer tipo de reajuste, o PLC 29 é inconstitucional, pois atenta contra a isonomia salarial. Professores com igual formação, mesma jornada de trabalho, cumprindo as mesmas funções, na mesma escola, poderão ter salários diferenciados.

O projeto também fere a Lei Complementar 836/97 (Plano de Carreira) que, em seu artigo 25, criou a comissão paritária, na qual qualquer assunto relativos à carreira do Magistério – sobretudo as referentes à evolução funcional – teriam que ser discutidas previamente.

fonte: Apeoesp

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Professores do Maranhão em Luta!

Os professores da rede estadual do Maranhão paralisaram suas atividades na semana passada por 48 horas, iniciando as mobilizações da campanha salarial. A categoria reivindica reajuste salarial de 19,2% (índice referente ao aumento das verbas do Fundeb destinadas ao Estado) e a aprovação do PCCS dos trabalhadores da educação.

A governadora Roseana Sarney, que durante os seus dois primeiros mandatos não construiu uma escola sequer e foi a responsável pela implantação do Tele-Ensino (mais conhecido como Tele-Engano e que custou aos cofres públicos cerca de R$ 160 milhões), ofereceu reajuste de 6,1%, proposta que foi rejeitada pela categoria em assembleia no dia 21 de setembro.

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