segunda-feira, 30 de março de 2009

Para APEOESP Secretária da Educação foi derrotada pelos seus erros e pela força do movimento dos professores

A anunciada exoneração da secretária Maria Helena Guimarães de Castro é o resultado da sucessão de erros cometidos à frente da Secretaria de Estado da Educação, configurando uma gestão marcada pelo autoritarismo, centralização excessiva, desrespeito aos professores e à comunidade escolar, desconhecimento da realidade da rede estadual de ensino e, sobretudo, ausência de um projeto de melhoria efetiva da qualidade da educação no estado de São Paulo.

Leia aqui o texto na íntegra.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Morales anuncia universalização do ensino primário


O presidente da Bolívia, Evo Morales, inaugurou neste domingo (22) um programa audiovisual cubano que tem como objetivo universalizar a educação primária, após ter declarado seu país livre de analfabetismo no fim do ano passado.

Morales, em um ato que também contou com a participação do ministro da Educação, Roberto Aguilar, e do embaixador cubano em La Paz, Rafael Dausa, deu início ao programa na localidade de Chipaya, no departamento andino de Oruro.

O programa, que recebeu o nome de "Yo Sí Puedo Seguir", é um método audiovisual criado por pedagogos cubanos com aulas de espanhol, matemática, ciências naturais, geografia e história.

Na Bolívia, o programa deve contar com 23,3 mil pontos de educação, com 50 mil professores que pretendem fazer com que até um milhão de bolivianos completem um ciclo de dois anos no qual receberão uma educação equivalente ao primário.

A Bolívia foi o terceiro país da América Latina a ser declarado livre do analfabetismo após aplicar o programa audiovisual cubano, com o qual aprenderam a ler aproximadamente 827 mil pessoas.

A Bolívia é um exemplo que o Brasil precisa seguir.
Chega de modelo Neoliberal na Educação!
Por um novo modelo educacional - Libertário e universal.


Maria Helena está Fora!

Maria Helena Guimarães Castro não é mais secretária da Educação em São Paulo. Ela está fora, para a alegria de muitos professores, pois Maria Helena, era autoritária e arrogante. A categoria não gostava de seu discurso, onde sempre colocava a culpa pelo fracasso da escola pública sobre os os professores.
Maria Helena não suportou as pressões, ainda mais após erros crassos em "apostilas" de Geografia distribuídos para a sexta série do ensino fundamental e que ganhou repercussões internacionais.

QUEM ASSUME?
Quem assumiu a Secretaria da Educação foi o Ex-Ministro Paulo Renato.
O que muda na SEE?
ainda é cedo pra dizer, mas, pelo passado de Paulo Renato, pode-se esperar políticas neoliberais, e projetos com parceria com grandes bancos e empresas, tudo buscando a privatização do ensino.

OS MOTIVOS
Os motivos que levaram a saída de Maria Helena foram "estritamente pessoais", segundo informações do jornal "Folha de São Paulo". No entanto, Maria Helena irá assessorar Paulo Renato e a atual equipe da secretaria será mantida na nova gestão.

terça-feira, 24 de março de 2009

Erros da Apostila de Geografia ganham imprensa latina

Figura publicada no jornal chileno, La Nacion.

Os erros do material didático das apostilas de geografia da sexta série do ensino fundamental, distribuídos na rede pública paulista ganharam destaque na imprensa latina. Os erros causaram espanto e sarcasmo na imprensa latino-americana. Vejam a seguir o que publicou um jornal chileno:


La Nación (18.03.2009)
Más que fe de erratas, la Secretaría de Educación del estado de Sao Paulo, Brasil, debería enviar una "fe de horrores" para aclarar los groseros errores contenidos en un texto escolar, distribuido en forma gratuita en la red pública de colegios paulistas. Los autores del libro - destinados a alumnos de 12 y 13 años- decidieron rehacer la labor de Simón Bolivar y, simplemente, renovar los actuales límites de Sudamérica. Así, decidieron realizar un enroque entre Uruguay y Paraguay quedando este último con salida al Atlántico. Además, crearon un segundo Paraguay y lo instalaron en la parte sur de Bolivia, país que se redujo notoriamente y que, lamentablemente, ni siquiera en este entuerto le tocó alguna playita. Peor le fue a Ecuador que de un plumazo fue eliminado del mapa al igual que una parte de Colombia.
El periódico Folha de Sao Paulo informó que la Secretaría de Educación no cambiará el libro -también con numerosos errores de ortografía-, pues ya orientaron a los profesores para que expliquen las correcciones a sus alumnos.
La confección del texto estuvo a cargo de la Fundación Vanzolini, que se defendió señalando que el material fue elaborado por profesores de geografía propuestos por las autoridades educacionales de Sao Paulo. ¡Buena la caipiriña!

domingo, 22 de março de 2009

IDESP não altera a Qualidade do Ensino


Essa semana, muito foi discutido sobre o IDESP (índice de desenvolvimento da Educação de São Paulo), após a divulgação dos dados pela Secretaria Estadual de Educação. Muitas notícias foram veiculadas pelos jornais e os professores muito discutiram.
A discussão feita pelos professores foi em torno do "Bônus" que irão receber. No entanto, o fundamental não foi discutido, a qualidade da Educação. O próprio "pai" do IDESP criticou a forma com que este índice foi usado pela SEE.
Na minha opinião, o IDESP não muda a qualidade do Ensino Público, pois este índice é só um índice, são numeros e estatísticas que podem ser manipuladas.
Este índice não muda a estrutura do ensino, e para que haja ensino de qualidade, a mudança precisa ser estrutural. Para isso é preciso muito investimento e muita vontade politica.
Muitas escolas atingiram sua "META", isto é, um número, um indice, mas sua realidade em nada mudou. As salas continuam superlotadas, mal ventiladas, deterioradas, sem material pedagógico e didático. As condições de trabalho dos professores continuam precárias, mesmo nas escolas onde este índice inutil plagiado pelo PSDB (o idesp é identico ao IDEB do governo federal) tenha aumentado.
O IDESP será usado apenas para calcular o "Bônus" por desempenho que os professores irão receber. Assim, nada de aumento ou reajuste salarial. A desvalorização do professor continua. Em nada muda.
Outro ponto. Muitas escolas tiveram altos índices no IDESP, mas como a "Meta" não foi atingida, haverá professores que não receberão seu "Bônus"! Exemplo dos absurdos cometidos pelo neoliberalismo tucano.
Quero deixar claro que sou contra essa politica, que é excludente e não valoriza os professores.
Depois de mais de catorze anos de admisntração do PSDB, a educação pública em São Paulo não avançou, só retrocedeu.
Agora, com o IDESP nada avança, nada muda. Só mais estatiscas para deixar o Banco Mundial Feliz.

De que adianta pintar a faixada, se o aliçerce está deteriorado. Assim é o IDESP!

quinta-feira, 19 de março de 2009

"Pai" do Idesp critica governo de SP por divulgação do índice sem nota de alunos

Reportagem da Folha Online – 19/03/2009

O pesquisador Francisco Soares, 58 anos, um dos principais especialistas-contribuintes da Secretaria da Educação na definição do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), criticou a forma escolhida pela secretaria para a divulgação das performances escolares, informa reportagem de Laura Capriglione publicada na edição desta quinta-feira da Folha .

De acordo com o pesquisador, era importante que a secretaria divulgasse, junto com o resultado do Idesp, as notas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), que compõem o cálculo do índice junto com o fluxo escolar.

Segundo ele, "só então saberíamos o quanto as crianças estão, de fato, aprendendo". A pasta prometeu divulgar os resultados em abril.

Soares admite que a forma escolhida para calcular o Idesp pode levar a "melhorias ilusórias". Uma escola que não tenha melhorado nem um centésimo no conhecimento adquirido pelos alunos pode apresentar resultados melhores no Idesp, bastando que ela aprove mais alunos. Com isso, o denominador da fração diminui, e o quociente geral aumenta.

Idesp

Dados divulgados ontem pelo governo paulista apontam que as escolas estaduais do ensino médio tiveram um salto em qualidade em um ano, embora continuem bem longe da meta ideal estipulada pela própria Secretaria da Educação. O ensino fundamental estagnou.

O pesquisador da Faculdade de Educação da USP Ocimar Alavarse afirma ser "preocupante uma estagnação no alicerce de toda a educação [primeira a quarta séries]" --a média da rede não avançou.

Para ele, "os resultados indicam que programas como o Ler e Escrever [que prevê material didático especial, capacitação e dois educadores na primeira série] não têm funcionado".

quarta-feira, 18 de março de 2009

Pelo piso, professores farão greve nacional

Até o momento a maioria dos estados e municípios ignora a legislação em vigor desde 1ª de janeiro de 2009 e não aplica o piso salarial nacional do magistério. Diante disso, a CNTE dará continuidade à mobilização nacional pela implementação do piso salarial e ao longo do mês de março, sindicatos filiados à nossa entidade decidirão em assembléias estaduais a data do início da greve nacional.

O Piso salarial nacional é uma reivindicação histórica da CNTE, é um instrumento de valorização profissional e de correção de distorções salariais entre os educadores de todo o país. A Confederação teve um papel importante para a promulgação da lei e agora mais do que nunca, não vamos deixar de pressionar por sua implementação, independentemente da decisão liminar do STF.

Professor é um profissional que precisa ser respeitado. Sua capacitação, formação, valorização, e fundamentalmente, sua motivação para ensinar são fatores que fazem a diferença para elevar a qualidade da educação pública no Brasil. Um salário digno é o mínimo que se espera para esses profissionais que têm sob sua responsabilidade o futuro de milhares de estudantes.

O Piso Salarial Nacional além de uma necessidade é uma questão de justiça. Por isso, vamos usar o direito de greve para chamar a atenção dos dirigentes estaduais, municipais e da sociedade para a urgência de sua implementação. O piso é lei e não abriremos mão de fazê-la valer.

FONTE: CNTE

Professores do Rio Grande Norte Estão em Greve.

Os Professores estaduais e municipais do Rio Grande do Norte estão em Greve. A Luta é pela implementação da Lei Federal 11.738/08, Lei do Piso Salarial Nacional para os professores. A Paralisação teve início em 01 de março, e continua firme.

A rede estadual tem cerca de 35 mil professores e 12 mil funcionários, distribuídos em 725 escolas para atendimento a 330 mil alunos. A coordenadora geral (SINTE), Fátima Cardoso, explica que a categoria não ficou satisfeita com a posição da Secretaria Estadual de Educação ante as reivindicações. ‘‘O governo só sinalizou com a intenção de pagar parte das promoções, relativas apenas aos processos abertos pelos professores nos últimos cinco anos. Mesmo assim, o governo quer dividir em 24 meses, com repasses de janeiro de 2010 e dezembro de 2011’’, informa. ‘‘Todos os professores têm direito a aumento quando concluem uma pós-graduação, por exemplo, mas o pagamento dos atrasados dos processos abertos nos últimos cinco anos só beneficiaria 20% do pessoal da ativa. Queremos que o benefício seja para o conjunto da categoria’’, reclama.

Com a paralisação, os cerca de 60 mil alunos distribuídos nas 66 escolas e centros infantis do município de Natal também ficam sem aula por tempo indeterminado. Para o professor de educação física, Hudson Gutemberg, a greve era mesmo necessária. ‘‘Sou a favor da greve para que haja valorização da educação, dos professores e para que a sociedade entenda que o sistema adotado atualmente transforma o aluno em um cordeirinho’’, disse.

Reivindicações:

Os professores do município cobram, ainda, a reposição de 34% referente às perdas salariais dos últimos 13 anos; inclusão dos educadores infantis no plano de cargos carreiras e salários dos profissionais da educação; fim da avaliação de desempenho apenas do professor, mas sim, do sistema de educação. ‘‘Tentamos várias vezes negociar com o secretário de Educação, mas ele foi categórico e informou que só vai resolver o que ficou definido pela administração anterior: pagar 12% em abril referente ao total de 34% das perdas salariais desde 1995’’, afirmou Fátima.

Fontes: Diário de Natal; CNTE; Conlutas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Livro de geografia da rede estadual de SP tem dois Paraguais


Um livro de geografia distribuído pelo governo paulista aos alunos da sexta série do ensino fundamental traz duas vezes o Paraguai no mapa da América do Sul e ainda inverte a localização do Uruguai e Paraguai. O erro repete-se também no livro do professor. Outra incorreção é a não-inclusão do Equador no mapa "Fronteiras Permeáveis". Sem isso, o aluno não tem informação para responder à seguinte questão, na página ao lado: "Quais são os países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil?"

A Secretaria da Educação da gestão José Serra (PSDB) diz, em nota, que o erro é de responsabilidade da empresa que produziu o material e que as escolas já foram alertadas sobre a falha por meio do site. A Fundação Vanzolini, responsável pela edição, disse que o material foi produzido por professores indicados pela secretaria.

Um professor de São José do Rio Preto disse que identificou a falha no mapa em sala de aula. O erro foi motivo de piada entre os alunos. Segundo ele, há erros em quase todos os cadernos, mas, geralmente, são de grafia, não de informação. Cingapura, por exemplo, foi grafado com "s". Mas o erro do mapa, diz, "é gravíssimo".

"Um horror e um erro gravíssimo", concorda Sonia Castellar, professora de metodologia do ensino em geografia do curso de pedagogia da USP (Universidade de São Paulo).

Um outro docente de geografia, de Franca, disse já ter notado erros em outras apostilas. Segundo ele, é comum haver exercícios no caderno do aluno que não se repetem no livro-manual do professor, e vice-versa, além de exercícios sem resposta no livro do docente.


Outro lado

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que já havia identificado os erros apontados no caderno e que já informou os professores de toda a rede, pelo site www.educacao.sp.gov.br. Mas a errata só pode ser consultada pela direção da escola, por meio de senha.

A secretaria disse que a falha partiu da Fundação Vanzolini, "que elaborou os mapas e o projeto gráfico". Diz ainda que o material não será trocado e que a orientação é que os professores informem seus alunos sobre a correção.

Sobre erratas em outras disciplinas, disse que o erro mais grave foi o do mapa e que o restante se restringe a erros de grafia ou gabarito. A secretaria não respondeu a outras perguntas, como o total de cadernos impressos.

A Fundação Vanzolini alega que o erro atingiu 1,55% dos cadernos e que todo o conteúdo do material é desenvolvido por professores indicados pela secretaria.

domingo, 15 de março de 2009

Qualidade do Ensino em São Paulo - Críticas

A educação do estado de São Paulo, teoricamente o mais expressivo pólo de formação cultural do país, está no olho do furacão das críticas há muitos anos.
Revista Fórum (12.03.2009)
Gabriel Brito

A qualidade da rede de ensino sofre franca e escancarada decadência nas últimas gestões e para discuti-la o Correio da Cidadania conversou com o professor e ex-diretor do sindicato da classe João Kleber Santana.
Também docente da rede pública (hoje da municipal, mas com passado na estadual), Santana denuncia que a recente prova a que foram submetidos os professores dos ensino fundamental e médio, cujos resultados tiveram ampla e negativa repercussão, não tinha objetivos administrativos e nem técnicos. Como pano de fundo, aponta uma sorrateira intenção em desvalorizar a rede pública e seus respectivos profissionais.
De acordo com suas palavras, tal auto-destruição de nosso ensino público mostra também a falta de senso republicano das últimas gestões tucanas, que estão no poder há 15 anos. E para tirar da lama o ensino paulista, o professor afirma que é necessário um plano de longo prazo que passe pela valorização da carreira e da autonomia do professor.


Vale a pena ver a integra da Reportagem. http://e-educador.com/index.php/notas-mainmenu-98/4135-education05

Piso Salarial Nacional dos Professores deve ser reajustado

Piso de professor subirá de R$ 950 para R$ 1.132,40

Estados e municípios, porém, não querem pagar nem sem reajuste
Clipping Educacional - : O Globo (12.03.2009)

O piso salarial dos professores, que é questionado no Supremo Tribunal Federal por cinco governos estaduais e enfrenta resistências nas prefeituras, vai subir de R$ 950 para R$ 1.132,40 - aumento de 19,2%, retroativo a janeiro. Pelo menos é o que está previsto na lei do piso, que contém uma fórmula de reajuste atrelada à elevação do valor mínimo por aluno/ano do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
Diante da divergência legal em torno da adoção do piso de R$ 950, professores e parlamentares temem que o valor reajustado venha a ser ignorado por governos estaduais e municipais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) já ameaça fazer greve nacional, em abril ou maio, para reivindicar a aplicação do piso, com reajuste ou sem.
- Vai ser uma guerra para que essa lei vingue - diz o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
Após a vitória parcial dos estados no STF, no ano passado, foi criada uma frente parlamentar mista em defesa do piso.
- A expectativa é que o reajuste seja concedido, mas não temos ainda confirmação - diz a coordenadora da frente, deputado Fátima Bezerra (PT-RN).

A Lei não pode ficar apenas no Papel. Tem que ser aplicada.
A Lei é mais que justa!
Se não aplicar a Lei - O Brasil vai Parar.


Fonte: http://e-educador.com

sábado, 14 de março de 2009

Luta pelo Piso Salarial dos Professores se inicia em 2009 com greve no Sergipe


A Luta pelo Piso Salarial dos professores já começou em 2009.

Os professores da rede estadual de ensino de Sergipe iniciaram na segunda-feira, dia 09, GREVE pela implementação da Lei Federal do Piso Salarial dos professores, que é de 950 reais.
Durante a semana, os professores fizeram panfletagem e caminhada nas principais avenidas de Aracaju. Na última quarta-feira (11), representantes do Sintese (Sindicato de Trabalhadores em Educação do estado de Sergipe) se reuniram com três secretários estaduais: Fazenda, Educação e Administração, por cerca de duas horas, mas não chegaram a um acordo.
Na quinta (12), diante do resultado da reunião com o governo, os professores se reuniram em assembléia e decidiram manter a greve.
O Sindicato dos professores do Sergipe afirma ainda que o governo do estado vem utilizando irregularmente verba do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica). A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação informou que, na próxima segunda-feira (16), deverá ocorrer uma entrevista coletiva para falar do assunto.

Professores municipais de Aracaju também irão participar da Luta!
Na próxima segunda-feira (16), docentes da rede municipal de ensino de Aracaju farão um protesto em frente à Prefeitura Municipal. A categoria também pede o pagamento do piso nacional do magistério e deve entrar em greve.Cerca de 250 mil estudantes estão sem aulas.


Menos que o Salário Minímo: Um Absurdo!
Vale destacar que os professores no Sergipe, que tem formação média, ganha menos de um salário mínimo, que a partir de março de 2009 é de 465 reais. Um professor com Nível Médio ganha 425 reais para uma jornada de 40 horas semanais. Com a Lei do Piso, um professor de nível médio, não pode ganhar menos que 950 reais, isso sem as gratificações.
Um professor com Nível Superior ganha no Estado do Sergipe aproximadamente 800 reais, valor inferior ao aprovado por lei.
Menos que um salário mínimo para os professores é um absurdo! é uma vergonha.
É um retrato do descaso da educação pública em nosso país.

Todo apoio a Luta dos Professores do Sergipe
A Greve dos companheiros do Sergipe é mais que legitima.
É uma luta justa.
Injustiça é não cumprir a Lei que foi aprovada e sancionada pelo Presidente. Lei aprovada tem que valer.
Todo apoio a luta dos professores sergipanos.


Fontes: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/13/ult105u7721.jhtm

Nada de aumento, regra é bônus por desempenho.

Esta semana foi anunciado que o Banco Mundial vai estudar o projeto de remuneração por desempenho da Educação estadual de São Paulo. O estudo do Banco Mundial pretende verificar a possível implantação do modelo paulista em outros países.

No fim do ano passado Bárbara Bruns, do banco mundial, esteve em São Paulo conhecendo os projetos educacionais da rede estadual. A secretária Maria Helena ainda foi à sede do Banco Mundial e apresentou as "novidades" implantadas na rede: Idesp, remuneração por desempenho, guias curriculares, ensino profissionalizante, entre outros.

Além de estudar o Idesp e a remuneração por desempenho, o Banco Mundial acertou com a Secretaria um treinamento a gestores da Pasta, com objetivo de capacita-los a aferir, via dados e pesquisa de campo, a qualidade das aulas nas escolas estaduais.

Esta notícia saiu na página da Secretaria Estadual da Educação. Assim, é preciso esclarecer que a tal "pesquisa de campo" nada mais é que auditorias pedagógicas, onde a qualquer momento as aulas serão fiscalizadas pelos supervisores de ensino, que entraram nas salas de aula e pressionarão os professores a usar o material fornecido pela SEE. Nada contra o material, mas em muitas escolas, ele não tem nada a ver com a realidade dos alunos. O professor também perderá sua autonomia, e sua liberdade de cátedra fica ameaçada.

Outro fato é que o projeto neoliberal na educação irá se ampliar mundo afora, o que somente irá piorar a situação das escolas públicas e dos professores, que não terão mais aumento de salário, mas sim, apenas uma bonificação uma vez ao ano. Os salários se tornarão cada vez mais precários. Os inativos, que não receberão o bônus e não recebem gratificações ficarão em situações adversas, obrigando-os a voltar a ativa, mesmo que estejam sem condições físicas.

Não podemos permitir esse absurdo. Essa política Neoliberal é nefasta, basta analisar os fatos como eles são, não apenas observando os números que a SEE, o governo tucano e a mídia burguesa fazem questão de mostrar.

Nossa Luta deve ser contra esta política de Bônus, por salário, valorização e dignidade a todos os profissionais da Educação.

Com falta de funcionários, alunos e professores fazem faxina em colégio de São Paulo

Foto: Folha on-line.

Notícia do Jornal Agora.

O dia ontem na escola estadual Francisco de Paula Vicente de Azevedo, no Parque Bologne (zona sul de SP), começou um pouco diferente. Alunos e professores trocaram os cadernos e lápis por vassouras, rodos e baldes e, em vez de aulas, eles tiveram outra atividade: fazer faxina.

Por causa da falta de funcionários na escola administrada pelo governo estadual, pais de alunos, estudantes e professores organizaram um mutirão para limpar o prédio de dois andares, que atende 917 crianças e jovens do ensino fundamental.

Os voluntários tiveram trabalho para limpar as 16 salas de aula, além de quadras, banheiros e outras dependências da unidade. A limpeza começou cedo. Às 7h, cerca de 20 alunos e professores já lavavam as salas de aula.

A faxina, que estava prevista para durar o dia todo, começou no segundo andar do prédio e iria se estender até a parte de fora, já que o mato ao lado da quadra poliesportiva, por exemplo, chegava a quase um metro de altura.

Os pais estão indignados. Eles contam que, desde o ano passado, há apenas duas funcionárias que trabalham na escola e que são responsáveis pela merenda. Uma é encarregada do lanche da manhã, a outra cuida do turno da tarde. Além da comida, o máximo que elas conseguem é limpar os banheiros.

O mutirão de ontem foi o segundo: o anterior aconteceu no final do ano passado.
Os estudantes reclamam. "A gente não pode nem tomar água, porque a pia é imunda. O banheiro, então, nem se fala", conta uma jovem.

A limpeza básica das salas de aula e das outras dependências fica por conta dos próprios alunos e professores. "Às vezes eles dão uma vassoura e alguns panos e nós mesmos limpamos a sala de aula", conta uma outra aluna de 13 anos, da 8ª série.

Os professores, além de preparar aulas, ensinar e corrigir provas, também cuidam da faxina. "O pátio fica uma sujeira depois do intervalo. Damos um jeito, mas não resolve", diz um professor.

Outro lado

Procurada, a direção da escola pediu para procurar a Secretaria de Estado da Educação. O governo José Serra (PSDB) diz que um funcionário da unidade está em férias e que contratará uma empresa especializada.

FONTE: FOLHA ON LINE.

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Este fato é muito comum nas escolas públicas paulistas. O Estado não quer ter "gastos" com educação, e portanto não contrata funcionários. É a política neoliberal. O Estado não pode gastar com o social e para cortar gastos, retira direitos dos trabalhadores. Ao invés de contratar funcionários, o governo paulista prefere terceirizar o serviço de faxina das escolas. Até contratar uma empresa (licitação/burocracia) a escola continuará com os mesmos problemas e alunos e professores continiarão perdendo aulas para cumprir uma função que não são deles.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Juíza intima SEE de SP a afastar docente 'nota 0'

A Presidente da Apeoesp interpretou a decisão da juíza como um reforço à posição do sindicato

Clipping Educacional - AE - Agência Estado

SÃO PAULO - Após excluir a prova de seleção dos professores temporários da atribuição de aulas da rede estadual, a juíza Maria Gabriella Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, abriu caminho para a exclusão dos docentes que zeraram no exame ao intimar a Secretaria Estadual da Educação a afastá-los, sob pena de crime de improbidade administrativa. A juíza afirmou ontem que encaminhou o caso ao Ministério Público Estadual para apurar eventual responsabilidades dos gestores da rede. Como ainda não recebeu o ofício, o MP não se manifestou.
"A notícia de que o Estado mantém (...) professores incapacitados (...) sugere que os ocupantes de cargo de direção e outros cargos de hierarquia superior quedaram-se inertes quanto às medidas necessárias à exclusão daqueles", diz a juíza, por meio de nota oficial. Ontem, a secretária Maria Helena Guimarães de Castro afirmou que, embora o ano letivo tenha começado, é possível excluir os docentes notas-zero, embora considere a decisão da juíza contraditória.
“Nós não sabemos como cumprir o que ela determinou. Ela exige que a nota não seja considerada para a classificação dos temporários e não quer que os que tiraram nota zero tenham aula. Há uma contradição. Como não usar a nota da prova e, ao mesmo tempo, eliminar quem tem zero? E quem tirou 1,2 ou 2,5? Esses podem dar aula?”, diz.
Presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha interpretou a decisão da juíza como um reforço à posição do sindicato, que desafia a secretaria a divulgar os resultados completos do exame. "Não vejo nenhuma contradição no posicionamento da juíza. Vejo, sim, essa contradição no governo: tem zero, sabe quem são e não divulga", afirma. As informações são do Jornal da Tarde.

terça-feira, 3 de março de 2009

Sem licitação, José Serra compra milhares de assinaturas da Abril!

Desde o ano passado, mais de 220 mil professores da rede pública estadual paulista passaram a receber em suas casas, sem ter solicitado, publicações periódicas do Grupo Abril, o mesmo que faz a semanal de ficção Veja. Entre os títulos entregues em domicílio, destacam-se as revistas Nova Escola e Recreio. A compra de centenas de milhares de assinaturas dessas publicações foi feita pela FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - da Secretaria de Educação estadual.

O contrato foi divulgado no Diário Oficial de São Paulo, conforme segue abaixo:

Contrato: 15/1165/08/04 - Empresa: Fundação Victor Civita - Objeto: Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista NOVA ESCOLA, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino. - Prazo: 300 dias - Valor: R$ 3.740.000,00 - Data de Assinatura:01/10/2008.

Também no ano passado, (sem processo de licitação) veio à tona uma astronômica compra de 415 mil exemplares do Guia do Estudante, além de uma outra revista de atualidades, com a chancela de Veja, voltada aos estudantes do Ensino Médio, sob a Lei 8.666/93.

Vale lembrar que a Secretaria da Educação divulgou o endereço de seu todos os funcionários para uma empresa privada, sem a prévia autorização dos mesmos, fato que acaba com a privacidade dos profissionais que prestam serviço a SEE.

Esses são os grandes negócios em educação promovido pelo PSDB. E vale lembrar que o Grupo Abril é um dos grandes financiadores das campanhas tucanas em São Paulo.

FONTE: CMI.
Este texto fui publicado no CMI e postado aqui.
Mais: CMI

segunda-feira, 2 de março de 2009

Professores Portugueses em Luta contra Avaliação de Desempenho


Os Professores de Portugal estão lutando para acabar com a avaliação de desempenho, sendo este mais um exemplo da politica Neoliberal imposta pelo FMI no mundo inteiro.
Este modelo não deu certo, todos nós professores sabemos. Já Basta. Precisamos de mais autonomia e de um novo modelo para a Educação mundial.

Em Portugal, haverá uma grande mobilização dos educadores, de diversas correntes sindicais, unidas e mobilizadas. Os Objetivos são: Fim da avaliação de desempenho, revisão positiva do ECD e fim da divisão da carreira docente.

Todo apoio a luta dos professores Portugueses.


domingo, 1 de março de 2009

Escolas Indigenas de São Paulo recebem material Bilingue


Kit terá 20 livros bilíngües, dicionário e jogos e serão entregue às escolas indígenas

A Secretaria de Estado da Educação lança nesta terça-feira, 3 de janeiro, projeto inédito voltado aos cerca de 1.500 curumins, pequenos índios, que estudam na rede estadual de ensino. Todas as 30 escolas indígenas da rede estadual receberão kits com livros infantis, dicionários e jogos educativos em idiomas indígenas e língua portuguesa.

O objetivo da Secretaria, além de facilitar o aprendizado de língua portuguesa, é aprimorar a escrita dos estudantes. Todo o material foi produzido pelos 81 professores indígenas que em 2008 terminaram o curso superior em Pedagogia, pago pela Secretaria. Os livros e jogos são escritos na língua de cada aldeia (guarani, tupi guarani, terena, kaingan e keren) e em português.

São ao todo 20 títulos de histórias infantis, retratando o cotidiano da população das aldeias e os costumes de cada etnia. Os dicionários trazem palavras do vocabulário indígena e a tradução das palavras para o português. De forma lúdica, jogos coloridos, com figuras do cotidiano dos alunos, auxiliarão os estudantes indígenas a conhecer, compreender e utilizar da melhor forma sua língua nativa e o português. As ilustrações foram feitas pelos professores indígenas.

Os kits serão entregues às escolas até abril, quando é comemorado o Dia do Índio. Nas escolas indígenas da rede estadual os alunos têm acesso a todas as disciplinas do currículo escolar. Todas as matérias são abordadas a partir da cultura de cada tribo. Além dos temas do currículo convencional, os alunos índios têm acesso aos temas relacionados à sua cultura. Em sala de aula os índios tomam consciência de preservar a história e a tradição de cada uma das tribos.

"O material bilíngue é uma importante conquista para o povo indígena, fundamental para a valorização da cultura de cada tribo. O Estado já investiu na qualificação dos professores e agora investe nos materiais", afirma Deusdith Velloso, coordenadora do departamento de Educação Indígena da Secretaria.

Fonte: Secretaria Estadual da Educação de São Paulo.