segunda-feira, 26 de maio de 2008

Professores do Piauí também estão em greve

No dia 13 de maio, os trabalhadores e trabalhadoras da Educação reuniram-se em assembléia e votaram a rejeição dos 5,5% de reajuste anunciado pelo governo Wellington Dias (PT), deflagrando uma greve por tempo indeterminado. Eles exigem 39% de reajuste, referente às perdas salariais dos últimos oito anos, e a melhoria da qualidade e estrutura das escolas públicas estaduais.

A situação dos trabalhadores em educação tornou-se insustentável. A necessidade da greve vinha sendo sentida há muito tempo pela categoria, que percebe, a cada mês, a perda do poder de compra dos salários. A inflação em Teresina medida pela fundação SEPRO chegou aos 6% em 2007. Isso se reflete diretamente na prateleira do supermercado, quando os salários dos professores estão longe de comprar todos os gêneros de primeiras necessidades. Pra se ter uma idéia, o professor inicial, com 20h, recebe um vencimento bruto de R$ 560 na rede pública estadual. A hora-aula na rede está em média custando cerca de R$ 4,62. O governo do PT patrocina um arrocho salarial semelhante ou pior que os governos de direita.

É importante lembrar que o governo petista ainda em 2006 congelou ou desvinculou todas as vantagens na remuneração da categoria, principalmente o adicional por tempo de serviço e regência de classe que era de 40% sobre o vencimento básico. Tudo isso levou com que o estatuto do magistério conquistado há 20 anos fosse substituído por um plano de carreira sem ganho algum.

Além disso, há a precarização do trabalho docente, imposta pelos governos. Para sobreviver, boa parte dos professores busca outras redes, municipais ou privadas, para completar a renda. Outros, completamente desanimados ou vítimas da síndrome de Burnout ou outras doenças, desistem do trabalho e abandonam a profissão. Cerca de 40% dos profissionais da educação estadual têm relações de trabalho precarizadas, os conhecidos temporários. A instabilidade e a insegurança provocam desmotivação entre estes, pois além do contrato de dois anos, não têm os mesmos direitos dos efetivos.

Disposição de luta
A categoria de trabalhadores da educação básica, composta por 40 mil entre efetivos e temporários, tornou-se uma das mais influentes e mais bem organizadas do estado com cerca de 27 regionais e 22 mil filiados. Apesar de a direção governista do SINTE-PI (PSB e Articulação Sindical) impor todos os obstáculos ao movimento, a categoria aderiu à greve entendendo que somente com muita luta será possível barrar o arrocho salarial. Nesta terça, dia 20 de maio, acontecerá uma grande passeata pelas ruas da cidade para pressionar o governo.

Os estudantes também têm apoiado a luta dos professores, tendo comparecido massivamente na assembléia do dia 15. O que toca a sensibilidade dos estudantes é a estrutura precária das escolas. Na maioria delas não existe laboratórios, bibliotecas, quadra de esporte, entre várias outros itens necessários para um ensino de qualidade. Como parte fundamental das reivindicações estão essas bandeiras, que possibilitam unificar trabalhadores e estudantes.

Quais são as Reivindicações dos Professores?
Segue informações sobre as negociações do Sindicato do Piauí com o Governo para implantação do Plano de Carreira e Remuneração da Educação.

PONTOS EM QUE HÁ ACORDO:
Plano único: O Plano contempla todos os trabalhadores da Educação;
Licença prêmio: Mantém. A cada 5 anos, 3 meses de licença;
Transposição: Regularizará as transposições ocorridas até o ano de 1.993. Assim terão direitos a acesso, progressão e aposentadoria no cargo de professor;
Eleição de diretor: O Plano contempla que os diretores serão eleitos democraticamente, por lei e não por decreto;
Aposentadoria Especial: Os diretores, supervisores e coordenadores terão direito a aposentadoria especial;
Gratificação de localidade especial e para educação especial para todos os servidores da educação;
Paridade: É a garantia dos mesmos direitos dos ativos aos aposentados. Nisso, o Plano comtempla.

PONTOS QUE O SINDICATO DISCORDA DA PROPOSTA DO GOVERNO.
Na proposta do Governo é necessário o seguinte: titulação da classe, interstício mínimo de 2 anos e o servidor retornará no nível inicial da classe acessada ou no nível que não caracterize redução de remuneração;
Para o SINTE-PI: é necessário apenas a titulação da classe e o Servidor permanecerá no mesmo nível da classe anterior. O acesso ocorrerá no prazo máximo de 60 dias do requerimento;

Progressão (Mudança de Nível):
Para o governo: acaba por tempo de serviço. Necessita de avaliação de desempenho, curso de capacitação de no mínimo 120 horas na área e interstício de 3 anos. E, outra forma é através de MEMORIAL, que é o estudo da vida do servidor, avaliado pela a SEED a cada 4 anos.
Para o SINTE-PI – Nos concordamos pela qualificação a cada três anos e defendemos que mantenha por antiguidade a cada quatro anos.

Mais: acesse o site do SINTE-PI

domingo, 25 de maio de 2008

Professores do Pará em Greve a 1 mês. Luta por melhorias na educação!

Os Professores do Estado do Pará completaram um mês de Greve. A greve dos profissionais em educação começou no dia 24 de abril. E ainda não terminou. Neste período de mobilizações e muita luta, enfrentaram a violência do Estado e da Polícia. A luta se mantém. O sonho de uma educação pública gratuita, de qualidade, e com acesso para todos continua viva!

Greve - De acordo com o comando do movimento, 95% das escolas estaduais da região metropolitana de Belém estão sem aula. Outras localizadas em 71 municípios também não funcionam. Hoje o município de Santana do Araguaia, aderiu ao movimento, segundo o Sintep. Ao todo, de acordo com estimativa do sindicato, pelo menos 600 mil alunos estão sem aula.

Reivindicações- A categoria exige 30% de reajuste e vale-alimentação de R$ 400, mas na última negociação o Governo ofereceu reajuste de 6,5% e vale-alimentação de R$ 100 para servidores de nível superior e aumento de 9,2% para os de nível médio e 10,7% para o fundamental, com vale-alimentação de R$ 50.

Os professores têm ainda uma pauta social, que inluciu exigências como melhores condições de trabalho, reforma nas escolas e mais segurança.


Todo apoio à luta dos Professores Paraenses.
Só a Luta muda a Educação Pública!!!
Só a Educação muda a Vida!!!

Governo Reprime os Professores no Pará com Violência!

Na sexta-feira, dia 9 de maio, cerca de mil professores de vários municípios realizaram um grande ato em Belém (PA), como parte das manifestações da greve iniciada no dia 24 de abril que reivindica 30% de reajuste, vale-alimentação de R$ 400, combate à violência nas escolas e outras melhorias na educação. A passeata seguiu pela rodovia Augusto Montenegro até o palácio de governo.Ao chegar em frente ao palácio, os professores fecharam as duas pistas da avenida e montaram um comando, para tentar uma negociação com a governadora. Logo na chegada, a tropa da ROTAM (Ronda Tática Metropolitana), policia de choque criada pelo atual governo, tentou retirar o carro de som do meio da rua, mas os educadores pacificamente garantiram sua permanência e a comissão conseguiu ser recebida.
O governo se mostrou intransigente não se propondo a negociar e disse que apenas ouviria novamente tudo o já sabia, sem avanço a comissão foi convidada a se retirar e foi advertida que teriam cinco minutos para desobstruir a pista.
Sem tempo sequer para a comissão repassar os informes de como foi a conversa, a tropa de choque avançou sobre a multidão. A primeira reação dos manifestantes foi de sentar-se. Porém, com truculência inédita, os policiais continuaram avançando, com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. As pessoas foram forçadas a correr e, assustadas, várias senhoras caíram pelo chão. Dezenas foram atingidos pelas balas, uma das bombas caiu no pátio de uma casa e vários moradores das redondezas foram atingidos. Muitas crianças passaram mal, após inalar o gás.Mesmo sob uma repressão que relembra os duros anos de ditadura militar, muitos professores resistiram bravamente e com a ajuda de moradores fizeram várias barricadas de paus e pneus, para tentar impedir o avanço da tropa. O trânsito foi novamente fechado em frente à Secretaria de Educação e um outro grupo maior de professores seguiu em sentido oposto, rumo ao estádio do Mangueirão, seguido de perto pela polícia que continuava implacável com os ataques, sem ter total sucesso na dispersão. Próximo a um condomínio, os manifestantes encontraram vários postes de energia e fizeram uma barricada carregando um deles para o meio da pista. Os policiais tentaram tirá-lo de lá porém não conseguiram carregá-lo e foram forçados a parar, enquanto os manifestantes comemoravam.O saldo final foi de um estudante e cinco professores presos, dezenas de manifestantes e moradores feridos, seja com escoriações ou atingidos por balas de borracha. Além disso, centenas de pessoas passaram mal pela inalação de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Todos os lutadores que resistiram ao ataque da governadora aglutinaram-se novamente próximo ao estádio do Mangueirão e realizaram uma assembléia com cerca de 200 pessoas. Todas as intervenções demonstravam uma grande indignação com a postura de Ana Julia (PT) e uma disposição de luta que se intensifica após essa atitude covarde. A greve segue e se amplia. O movimento se fortaleceu e Ana Julia não conseguiu derrotar os professores.


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Algumas considerações sobre o IDESP.

Recentemente a Secretária da Educação Maria Helena Guimarães Castro anunciou algumas medidas para melhorar a Educação Pública Paulista, e dessa forma, foi lançado o IDESP, um indicador composto que quantifica o qualitativo; ou melhor dizendo, mede a qualidade do ensino de cada escola estadual paulista. Assim, é necessário tecer algumas considerações sobre esse índice, que usa como parâmetros o desempenho dos alunos no SARESP e o FLUXO escolar.

É importante medir a qualidade da educação, saber os pontos fortes e fracos de cada escola, saber onde a equipe gestora pode intervir e elaborar um plano para melhorar os níveis de ensino. Nesta questão o índice é uma boa medida e vai ajudar as direções das escolas.

Mas, é preciso tomar cuidado para que este índice não se torne um “ranking” e faça com as escolas sejam classificadas como melhores ou piores e não estimule a competitividade entre as escolas. A educação é um bem construído coletivamente, e dessa forma, cada escola tem uma clientela específica, e uma realidade socioeconômica que interfere nos resultados finais e não permite comparações entes unidades escolares. Como já foi dito pelo grande mestre Paulo Freire “não há saberes maiores ou menores, mas sim saberes diferentes”, e isso deve ser levado em consideração. Assim, cada escola tem sua particularidade e cada aluno sua especificidade na busca e construção do conhecimento.

Outro fato importante, o IDESP, lançado pelo governo do PSDB leva em conta a evolução do ensino a longo prazo, ou seja, um período de 30 anos. Esse longo período é preocupante, posto que a educação sempre trabalha com planos decimais (10 anos) e os governos mudam de quatro em quatro anos. Portanto, as políticas públicas mudam rapidamente. Mesmo o PSDB há 13 anos no poder já mudou várias vezes as políticas educacionais. É preciso tomar muito cuidado com políticas de longo prazo, pois trabalhos sérios e que tenham resultados podem ser abandonados e esquecidos apenas por uma mudança política. Esse índice pode ser uma boa medida, mas só terá resultados se for levado a sério e sem que haja mudanças que o deixe de lado.

Dessa forma, é preciso refletir mais e melhor sobre essa nova medida, avaliar o que ela tem de bom e de ruim.

domingo, 11 de maio de 2008

Filosofia e Sociologia - Novas Perspectivas na Educação

A volta da Filosofia e da Sociologia na grade curricular das escolas públicas irá proporcionar novas perspectivas na Educação, pois irá favorecer uma formação mais humanista, mais complexa e mais moral para a juventude brasileira.

Ainda, vai beneficiar os graduados em sociologia e filosofia, que sempre tiveram o direito negado de exercerem suas profissões. Com a aprovação destas disciplinas, agora os licenciados destas áreas passaram a ter o direito de lecionar, de exercer uma profissão, de divulgar suas idéias, suas concepções. Passam a ter o direito de prestar concurso, de ter um emprego e dignidade. Os formados em filosofia e sociologia, tinham que fazer complementação ou licenciatura curta em outra disciplina de humanidades, como por exemplo em história ou geografia para poder ter emprego e lecionar. Com a sanção presidencial, aprovando a mudança da LDB e inserindo essas disciplinas com obrigatórias no Ensino Médio, novas perspectivas são oferecidas aos filósofos e sociólogos. E a juventude brasileira passa a ter o direito a uma formação mais crítica, que poderá inseri-lo na sociedade, proporcionando uma compreensão mais aprofundada de sua atuação social e política no mundo globalizado.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Filosofia e Sociologia. Vitória e conquista após 11 anos de lutas.

Desde 1971 excluídas das escolas pelo regime militar, a sociologia e a filosofia voltam para o ensino médio, obrigatórias, como todas as outras matérias.

Só falta o Lula sancionar.

Só falta a sanção para que Filosofia e Sociologia voltem ao ensino médio

O Senado acolheu ontem o projeto que inclui a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias do ensino médio (PLC 4/08). Já aprovada pela Câmara, a matéria vai à sanção presidencial.

O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), na terça-feira, e foi incluído na pauta do Plenário após aprovação de requerimento de urgência apresentado pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS).

Na discussão da proposta, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) saudou o retorno das duas disciplinas ao ensino médio, 37 anos depois de serem excluídas do currículo por decisão do regime militar que governou o país (1964-1985). As duas matérias foram, então, substituídas pela disciplina Educação Moral e Cívica. Ideli observou ainda que a proposição tramitava havia 11 anos no Congresso Nacional.

As duas disciplinas permitem à juventude acessar todas as matérias do conhecimento, permite que se formem conceitos, caráter moral e que as pessoas tenham uma visão humanista. Fizemos um acordo e votamos o projeto por unanimidade. Hoje, fizemos um grande benefício à juventude brasileira ? avaliou a senadora.

Texto publicado no site do SENADO.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sociologia e Filosofia poderão ser obrigatórias no Ensino Médio.

Desde o regime militar, as disciplinas de humanidades passaram a ser "prejudicadas" no curriculo escolar. A Sociologia foi substituída por Educação Moral e Civica; foi criada OSPB e a história e geografia foram jogadas dentro da disciplina de estudos sociais, matérias que serviam apenas para "estimular o amor a pátria" mas, sem questionamentos e sem a compreensão da sociedade brasileira, ou mesmo do lema "ordem e progresso" estampado na bandeira nacional. Da forma que eram lecionadas, apenas a "decoreba", não despertava interesse em aluno algum, ou em poucos. A disciplina de filosofia, nem se ouvia falar.

Para que aprender a questionar e a pensar de forma mais sistematizada? Mais humana? Não deveria ser este o objetivo da educação? Ensinar a pensar e refletir de forma critica e sistematizada? Não! essas disciplinas apenas serviam ao discurso político e ideológico da elite conservadora que estava no poder. Esta mesma elite criou os cursos Técnicos e Profissionalizantes, escolas diferenciadas para a classe trabalhadora.

Com a Redemocratização brasileira dos anos 90, isso começou a mudar. História e Geografia, se tornaram obrigatórias e passaram a ser lecionadas de forma mais critica, buscando interpretar e compreender melhor os fatos históricos, sociais e político-econômicos.
O mesmo não aconteceu com a Sociologia e com a Filosofia. Essas duas disciplinas hora entram hora saem da grade curricular do ensino médio, o que só prejudica a educação de cunho humanista e não favorecem o estabelecimento de conteúdos pedagógicos.

Amparada pelas reformas neoliberais, e por interesses privados, o ensino técnico é sempre inserido com muita ênfase, nas escolas públicas.

Ontem, foi aprovado pela comissão de educação no Senado a lei (04/08) que vai alterar a LDB (lei - 9394/96) e consolidar Sociologia e Filosofia como disciplinas obrigatórias no Ensino Médio. Essa lei ainda precisar ser votada no Senado e depois deverá ser sancionada pelo Presidente da República. Essa mudança na legislação é fundamental para as escolas oferecerem uma educação humanista mais sólida.

Quero deixar claro que não sou contrária a educação técnica e profissionalizante, só acredito que este tipo de ensino deve ocorrer após a conclusão, ou de modo paralelo ao Ensino Médio.

Espero ainda que possamos avançar rumo a uma formação mais humanista de nossos educandos, garantindo a todos uma formação de qualidade, que estimule o pensamento critico e que formem cidadãos mais conscientes e inseridos na Sociedade-Mundo; e não apenas formados para o mercado de trabalho, como mão-de-obra barata.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Luta por Melhorias na Educação - Mundo.


A Educação de Qualidade é fundamental para a construção de sociedade mais crítica e com melhores condições de desenvolvimento humano e social. Sem educação não haverá mudanças, não haverá Revolução. Para melhorar a Educação, é necessário que haja investimentos e políticas públicas que atendam as necessidades da população e que valorizem os professores. Não se pode administrar as escolas da mesma maneira que se administra uma empresa. A Educação não pode ser vista como uma mercadoria, não pode ser vendida; e o desempenho dos alunos não pode ser visto apenas como algo quantitativo, como um produto final. Por isso é preciso uma mudança radical na estrutura e nas políticas educacionais no atual sistema-mundo que estamos vivendo.

O neoliberalismo econômico impõem políticas educacionais que parecem não se preocupar com a qualidade do ensino público, mas apenas com o quantitativo. Nesta lógica, excluem-se disciplinas de humanidades do currículo escolar, reduz-se a carga horária, aumenta o numero de alunos por sala, que ficam superlotadas. Pouco se investe na qualificação e formação de professores, que são desvalorizados, e possuem carga horária elevada. O Estado, como administrador investe pifiamente para mudar esse quadro. A lógica dos Estados neoliberais é investir pouco e formar mais.

Portanto, é necessário lutar para esse quadro mudar, e dia 29 de Abril de 2008 foi marcado por lutas que pedem melhorias na Educação na França e na Espanha.

Na França, a luta dos professores é contra as reformas do governo, que reduziu a carga horária nas escolas, gerando desemprego. Os licenciados decretaram guerra contra o Estado, e suas políticas neoliberais.

Na Espanha, algumas das principais reivindicações é por uma educação laica, aumento da carga horária das disciplinas de Filosofia, História e Educação Física, redução do número de alunos por sala de aula (máximo 25 alunos) .

Só a Luta muda a Vida!
Melhor educação é melhor cidadania!
Só a Revolução derrota velhas Estruturas!

Saiba mais sobre a Luta dos Professores na Espanha.